DIA MUNDIAL DA PASTELARIA

Dia 17 de maio é o Dia Mundial da Pastelaria.
A História da Pastelaria remonta a milhares de anos atrás. Acredita-se que os antigos egípcios foram os primeiros a produzir doces, utilizando mel e frutas frescas como ingredientes.
O certo é que a Pastelaria evoluiu muito em várias culturas e países ao longo dos séculos. Máquinas e utensílios que desenvolveram-se ao longo dos anos tornaram muito mais rápida e simples a confeção dos alimentos.
• HISTÓRIA DA PASTELARIA PORTUGUESA
A História da Pastelaria Portuguesa começa com os Lusitanos à 2800, utilizando apenas farinha de bolota e mel, pois na altura o açúcar ainda não era conhecido.
A seguir o açúcar tornou-se um artigo excepcional, e portanto muito caro. A confecção de doces era reservada para a nobreza e ocorria somente em épocas de festas: os pasteleiros e doceiros trabalhavam em cozinhas nos castelos e palácios, a produzir sobremesas elaboradas para os banquetes. Durante a Idade Média na Europa, a Pastelaria era considerada uma arte altamente refinada.
No final do século XV o valor do açúcar veio a decair devido à abundância proporcionada pelo desenvolvimento da agricultura e da refinação, e pela evolução do comércio de importação e exportação. Esses fatores possibilitaram que o açúcar passasse a ser amplamente empregado na Pastelaria a partir de então.
Com a chegada dos Romanos há cerca de 1800, doces começaram a ser vendidos nas ruas das cidades. E com a queda do Império Romano, a atividade da Pastelaria em Portugal passou a ser dominada inteiramente pelos mosteiros e conventos até meados do século XIX. Vem daí a classificação “doces conventuais”.
A influência francesa foi determinante para a evolução da Pastelaria em Portugal. Durante a Primeira Guerra Mundial, muitos pasteleiros franceses imigraram para Portugal, trazendo consigo novas receitas, sabores e métodos de confeção.
Um dos exemplos mais famosos da influência francesa é o pastel de nata, que foi criado no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, no início do século XX. Na altura as claras dos ovos eram usadas para engomar as roupas, então os monges usavam as gemas dos ovos que sobravam para fazer os pastéis. Assim os pasteleiros portugueses aperfeiçoaram as receitas ao adicionar açúcar e massa folhada, criando um símbolo da pastelaria portuguesa.
Outra tradição gastronómica são as inúmeras famílias que especializaram-se na confecção de doces através de receitas transmitidas por suas sucessivas gerações. Praticamente cada localidade portuguesa tem o seu doce típico. São os famosos “doces regionais”.
Importante citar que a produção de pão industrializou-se paralelamente à industrialização da Pastelaria.
Registramos aqui nossos parabéns a todos os profissionais envolvidos no universo da Pastelaria, essa Arte que proporciona a toda gente momentos deliciosos e inesquecíveis!
Texto:
Marcia Lomardo